segunda-feira, agosto 22, 2005

E pode?

Eu fico impressionado em perceber como antigamente pareciam existir muito mais daquelas chamadas "histórias de amor fantásticas", que poderiam render páginas e mais páginas de livro. Não, não estou falando de pieguismo, daqueles que a gente vê em livros como por exemplo "Sabrina", "Julia", e outras coisas do gênero. É uma coisa tão idealizada, mas tão idealizada que nem parece verdade.

Mas isso não significa que não possa haver uma certa dose de fantasticismo nisso tudo. E nesse ponto nossa "pós-modernidade", surgida após a ressaca da contra-cultura e o movimento punk, está perdendo feio. Basta dar uma olhada nos relacionamentos que ocorrem nos livros de gente como Pablo Neruda, Clarice Lispector, Ernest Hemingway, Milan Kundera (sim, ele também)... Sempre pra mim isso pareceu muito, mas muito mais interessante.

Eu gostaria de saber qual a fronteira que separa a forma como você se relaciona com aquele que se ama de uma maneira, digamos, "normal", como eu, você e tantos outros vêem em qualquer esquina, e o que renderia um texto daqueles que te deixam de queixo caído. E experimentar a segunda opção, claro. Não sei se andei com a turma errada, mas sempre fica aquela impressão de que, bom, tudo poderia ter um pouquinho mais de emoção.

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