sábado, abril 15, 2006

Meditação, 1

Hoje eu estava ajudando minha mãe com seus planos para a nova padaria/confeitaria/café que ela está para implantar. Saber que finalmente minha família vai poder realizar este velho sonho me agrada, e muito, pois me dá a certeza de que poderei dormir mais tranquilo sabendo que eles estão bem. Entre a listagem da receita do alfajor argentino e da frugtkäge dinamarquesa, de repente me vi fazendo planos para o meu futuro.

Até aí, nenhuma novidade. Sempre me agradou projetar meu futuro, embora saiba que ele não vai a uma distância muito maior que dez, quinze anos à minha frente. Tenho plena consciência do que devo fazer para me sentir satisfeito em minha profissão; os primeiros passos, eu já dei, no intuito de garantir o futuro. Que fique bem claro, no entanto, de que nada adianta meu futuro sem pensar no futuro dos outros.

Raio de pessoa dependente que eu sou. Para ser feliz, preciso que os outros à minha volta estejam felizes, ainda que de vez em quando eu faça questão de resguardar minhas opiniões. Se meus amigos estão bem, estou em paz. Se minha família em escala ascendente está bem, estou em paz. Se meus sweethearts que a vida me deu até agora estão bem, estou em paz.

A minha decisão tem um pouco a ver com isso, e também com o maior cuidado para não machucar mais ninguém como em outras ocasiões eu fiz. Meu futuro em si não tem lá muita importância: eu mesmo me viro como posso. Mas, quando passo a tratar de um possível futuro em comum com outra pessoa, aí as coisas mudam de figura.

O meu brainstorming prossegue. Faltam 2.

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