Os fantasmas (do passado) se divertem

Hoje de manhã estava pensando em algo que ocorreu neste blog há alguns meses atrás.

Durante o "Grande Erro" que cometi devido a um dos meus piores defeitos, a ingenuidade, apareceu neste blog uma menina não identificada tecendo elogios à minha pessoa. Ela disse que não me conhecia pessoalmente, que nós havíamos trocado uma ou duas palavras vez ou outra, e que morava a muitos quilômetros de mim, provavelmente em alguma cidade no lugar chamado genericamente por nós, nordestinos, como "o Sul". De quebra, ainda disse que eu era bonitinho.

Eu a afastei com um pressuposto de fidelidade que, bom, não merecia tanto afinal de contas. Para falar a verdade, não merecia nada. E perdi a chance de conquistar uma bela amizade, ao menos, por conta de uma bobagem minha.

Eu estou sozinho esses dias e considerando seriamente o que eu quero para o meu futuro. Quisera eu que aquela bendita voltasse. Nem que fosse para tripudiar em cima da bobagem sem tamanho que eu cometi.

Os fantasmas do passado estão voltando a me atormentar.

Shiny Happy People Holding Hands

Eu tenho o péssimo costume de adicionar gente que eu não conheço no MSN, apesar de isso ter diminuído muito nos últimos 6 meses. Tive surpresas agradáveis, com pessoas que me proporcionaram ótimas conversas, mas volta e meia o destino dá um jeito de me mandar um castigo por minha intromissão na vida alheia. O mais pesado que aconteceu, bom, sem comentários...

Mas dia desses uma criatura de Brasília, que passei rapidamente pelo profile, cismou de me adicionar só por isso. Bendita hora em que permiti ser visto em minhas passagens e rondas de stalker. Aí eu pensei, bom, que mal pode haver nisso?

Ingenuidade é um dos piores defeitos que alguém pode ter. A dita cuja ficou me cobrando direto no MSN novidades que minha vida atual não permite mostrar. Seja porque ela é dura demais para encarar de frente, seja porque eu esteja ficando velho e ranzinza. Mas o pior de tudo é essa exigência de uma atitude semelhante ao refrão da música do R.E.M. Argh...!

Você está puto de raiva por não conseguir estudar direito, por estar longe de seus amigos do Recife, e ainda vem uma criatura exigir entusiasmo de sua parte pra uma porra de uma micareta ocorrida em Goiânia? Sinceramente, meus ovos não aguentam.

(post especialmente ranzinza; quem me conhece sabe que eu não sou assim, pelo menos não a maior parte do tempo...)

Sumiço

Não passei na primeira fase do Instituto Rio Branco deste ano.

Sabia da possibilidade de isso acontecer, mas talvez não estivesse pronto pra ela. Depois de conferir o gabarito, passei uma semana em estado de catatonia e outra em estado de desbunde, ou seja, vagabundando. Foi aí que eu percebi que o tempo não poderia voltar, e não me restava alternativa a não ser continuar.

Mas o pior de tudo é: quando se está tudo em pedaços, como reconstruir tudo? A resposta está no meu bendito curso superior. Pra alguma coisa tinha que servir meu diploma de jornalismo. Me considero jornalista ainda, embora meus anseios profissionais sejam outros. Só que, de uma vez só, apareceram um monte de oportunidades de emprego pra jornalista. Algumas em Brasília, e quase todas com o salário lá em cima. Ou pelo menos mais do que ganharia trabalhando o dobro das horas no jornalismo pernambucano.

Junte-se a minha habilidade adquirida (?) em 4 anos e meio de faculdade (??) com a minha crônica necessidade de sair de casa e de quebra continuar meus estudos. O resultado é um sujeito louco que vai tentar de tudo neste ano que há de vir. Retorno ao bom e velho métier de muito bom grado, caso consiga. Vamos ver no que vai dar.